Horta simples
Se você engrossa o time das pessoas que querem ter uma horta em casa,
a boa notícia é que não há mais motivos para adiar esse desejo. Plantar
ervas é fácil, rápido e compensador. Aumentei o número de vasos em casa
e, dessa vez, fiz questão de fotografar o passo a passo para mostrar
aqui no Cheiro de Mato. A primeira etapa é forrar o fundo com argila
expandida. Depois coloque manta de poliéster (como ensinei no post
passado). Para tirar as ervas dos vasinhos plásticos, basta segurar
firme nas hastes e puxar. Acrescente terra nas laterais, pressione um
pouquinho a muda dentro do vaso e finalize com mais terra. Depois é só
regar, regar e regar. Ervas adoram água e sol. O que acham deste
programinha para o fim de semana?
Horta suspensa
Uma das maiores reclamações de quem tem bicho em casa é a bagunça que
eles – em especial, os cães - fazem no jardim. Além de comer plantas,
não é raro dar um flagrante em um animal cavando buraco no
gramado ou tirando tudo do lugar. Como tanto as espécies
verdejantes como os bichos são apaixonantes, não vou defender a escolha
por um ou por outro. Vou fazer melhor: a proposta aqui é para quem
deseja que ambos convivam em áreas comuns. A horta da foto, assinada
pelo paisagista Gilberto Elkis (tel. 11 3815-9537, São Paulo, SP) mantém
os pets fora do alcance dos temperos. Suspensos em caixas de cimento,
os vasos de barro ficam nas alturas, distantes de qualquer pata mais
curiosa.
Jardineiras de parede
Horta fácil
Se você tem dificuldade em diferenciar os
temperos de sua horta, aqui vai a dica. Estes vasos de cerâmica com os
nomes dos temperos escritos à mão entram na minha lista de coisas
simples de fazer, que tornam o cantinho verde um luxo. A foto foi tirada
do site Martha Stewart.
Letras verdes
Mais uma ideia trazida de Milão. Em meu passeio pela Zona Tortona,
encontrei um lugar de terapias alternativas que tinha, em vez de
letreiros comuns, letras com alfaces. Isso mesmo! Não sei o quanto esta
ideia é viável para quem tem a intenção de consumir as folhas, mas dá
para pensar em usar flores.
No portão do mesmo local, ainda encontrei este avental com plantinhas nos bolsos. Sugestão para fugir dos vasos. Bom finde para vcs, até segunda!
No portão do mesmo local, ainda encontrei este avental com plantinhas nos bolsos. Sugestão para fugir dos vasos. Bom finde para vcs, até segunda!
Vasos de concreto
Sugestão para quem não quer gastar muito com vasos. Este trio, que tirei da revista Garden Design,
é de concreto. Detalhe: as peças foram moldadas no local, em fôrmas já
neste formato. Como os vasos estão sobre a terra, nem precisaram de
fundo. Gosto desta sugestão para hortas, porque você não precisa de
muito investimento para ter o seu cantinho orgânico.
Horta na calha
Vasos flexíveis
Sou muito fã do trabalho do paisagista Gilberto Elkis (tel. 11 3815-9537, São Paulo, SP). Além de combinar espécies de uma maneira muito particular, ele traz muita novidade nas suas criações. Seja nos revestimentos, nas peças que garimpa em suas viagens ou nos formatos dos vasos, tudo o que cria tem um algo a mais. Além disso, o Gilberto é um profissional naturalmente curioso, cheio de histórias incríveis e com um acervo de livros de paisagismo invejável. Rasguei toda esta seda para apresentá-lo, porque quero mostrar este cantinho do escritório dele, que visitei na semana passada. Eu já conhecia o lugar, mas depois de algumas mudancinhas, ele ficou completamente diferente, a começar pelos vasos. Fiquei louca por estes modelos altos e ovais. Lá, eles estão com suculentas, mas imaginei uma horta dentro deles ou até uma fonte. Mais: como não são largos, a adaptação a lugares estreitos é bem mais fácil.
10 ideias
Arbustos, Bancos, Bromélias, Curiosidades, Espelhos d'água, Flores, Frutíferas, Hortas, Jardins, Móveis para área externa, Painéis, Paisagistas, Pérgolas, Vasos
Sumi alguns dias aqui do Cheiro de Mato porque estava empenhada
nos preparativos do Seminário da Casa e Jardim junto com toda a equipe.
Espero que vcs tenham acompanhado os painéis via twitter, orkut,
facebook… Quem não viu, pode conferir tudo no site.
Um pouco antes da correria, dei um pulinho na Fiaflora Expogarden, que aconteceu entre os dias 24 e 27 de setembro aqui em São Paulo. A feira de paisagismo, jardinagem e floricultura promove uma mostra com trabalhos de profissionais consagrados e novos talentos. Este ano, os paisagistas conhecidos arrebentaram. Resolvi mostrar os melhores e revelar as dicas que eles me contaram. Anotem aí:
1. No projeto dos paisagistas João Jadão e Cid Carvalho (fotos acima), da Planos e Plantas Paisagismo, um trio de vasos com dasilirium (Dasylirion quadrangulatum) – que é uma espécie muito ornamental e, ao contrário de outras da mesma família, não tem espinhos -, é a sugestão para usar em fachadas e entradas de casas, principalmente em série.
2. Ainda no espaço da dupla, um anel de fossa séptica fez as vezes de vaso. Além de ser um material reutilizado de obra, a peça resolve um outro probleminha: como não havia profundidade para acomodar a raiz da palmeira traquicarpo, ela avança sobre a grama.
3. A terceira sugestão é este espelho d’água escultural com bambus. Inspirados no sino-dos-ventos, o João e o Cid encaixaram os bambus em hastes de metal presas a uma chapa metálica. Embora não se movimentem, a impressão é que os bambus dançam sobre o espelho.
4. No projeto do paisagista Ricardo Pessuto (fotos acima), as samambaias são as estrelas. O paisagista misturou duas variedades: samambaia-do-amazonas e samambaia-baiana (Davalliaceae sp.) no painel que reveste toda a parede.
5. Para esquentar o ambiente, além do piso de madeira, a fibra natural usada nos móveis aparece no cachepô.
6. Reparem na iluminação seriada, colocada logo abaixo dos vasos altos de cerâmica. À noite, as bromélias transformam-se em esculturas suspensas. Um luxo!
7. Não conversei pessoalmente com a Mônica Rio Verde (Tels. 11 7386-1853/ 3586-8580, São Paulo, SP), mas acho que posso fazer alguns comentários sobre as escolhas certeiras dela no projeto acima. A Mônica usou vasos pequenos de cerâmica para reunir temperos e ervas ao redor de uma jabuticabeira. A sugestão ficou ainda mais bacana, porque os vasos foram acomodados ao longo de uma estrutura de tábuas de madeira, que serve como banco.
8. Já os gêmeos Luiz Felipe e Luiz Gustavo, da Folha Paisagismo, trouxeram uma pérgola coberta por véus (acima). “É um espaço tanto para os dias de sol como para as noites gostosas de primavera e verão”, contou Luiz Gustavo. A pérgola foi abraçada por espécies bem ornamentais, como guaimbês (Philodendron bipinnatifidum) e antúrios (Anthurium andraeanum).
9. Uma outra ideia incrível foi o uso de uma única peça para dispor uma pira e bicas d’água. Ou seja, um espaço perfeito para curtir o barulhinho da água, sob a sombra dos véus, ou embalar uma conversa, mesmo com o cair da noite.
10. Também não encontrei o paisagista Fernando Yamasaki (Tel. 11 4742-9945, São Paulo, SP) no dia em que fui à Fiaflora, mas adorei este cantinho de relaxamento (acima). Com painéis e bancos de ripas de madeira e caixas de tábuas de madeira, o Fernando conseguiu esquentar a área. As plantas tiveram o mesmo papel, mas fizeram mais: fecharam a área.
Espero que curtam estas ideias. Agora me digam: de qual mais gostam?
Um pouco antes da correria, dei um pulinho na Fiaflora Expogarden, que aconteceu entre os dias 24 e 27 de setembro aqui em São Paulo. A feira de paisagismo, jardinagem e floricultura promove uma mostra com trabalhos de profissionais consagrados e novos talentos. Este ano, os paisagistas conhecidos arrebentaram. Resolvi mostrar os melhores e revelar as dicas que eles me contaram. Anotem aí:
1. No projeto dos paisagistas João Jadão e Cid Carvalho (fotos acima), da Planos e Plantas Paisagismo, um trio de vasos com dasilirium (Dasylirion quadrangulatum) – que é uma espécie muito ornamental e, ao contrário de outras da mesma família, não tem espinhos -, é a sugestão para usar em fachadas e entradas de casas, principalmente em série.
2. Ainda no espaço da dupla, um anel de fossa séptica fez as vezes de vaso. Além de ser um material reutilizado de obra, a peça resolve um outro probleminha: como não havia profundidade para acomodar a raiz da palmeira traquicarpo, ela avança sobre a grama.
3. A terceira sugestão é este espelho d’água escultural com bambus. Inspirados no sino-dos-ventos, o João e o Cid encaixaram os bambus em hastes de metal presas a uma chapa metálica. Embora não se movimentem, a impressão é que os bambus dançam sobre o espelho.
4. No projeto do paisagista Ricardo Pessuto (fotos acima), as samambaias são as estrelas. O paisagista misturou duas variedades: samambaia-do-amazonas e samambaia-baiana (Davalliaceae sp.) no painel que reveste toda a parede.
5. Para esquentar o ambiente, além do piso de madeira, a fibra natural usada nos móveis aparece no cachepô.
6. Reparem na iluminação seriada, colocada logo abaixo dos vasos altos de cerâmica. À noite, as bromélias transformam-se em esculturas suspensas. Um luxo!
7. Não conversei pessoalmente com a Mônica Rio Verde (Tels. 11 7386-1853/ 3586-8580, São Paulo, SP), mas acho que posso fazer alguns comentários sobre as escolhas certeiras dela no projeto acima. A Mônica usou vasos pequenos de cerâmica para reunir temperos e ervas ao redor de uma jabuticabeira. A sugestão ficou ainda mais bacana, porque os vasos foram acomodados ao longo de uma estrutura de tábuas de madeira, que serve como banco.
8. Já os gêmeos Luiz Felipe e Luiz Gustavo, da Folha Paisagismo, trouxeram uma pérgola coberta por véus (acima). “É um espaço tanto para os dias de sol como para as noites gostosas de primavera e verão”, contou Luiz Gustavo. A pérgola foi abraçada por espécies bem ornamentais, como guaimbês (Philodendron bipinnatifidum) e antúrios (Anthurium andraeanum).
9. Uma outra ideia incrível foi o uso de uma única peça para dispor uma pira e bicas d’água. Ou seja, um espaço perfeito para curtir o barulhinho da água, sob a sombra dos véus, ou embalar uma conversa, mesmo com o cair da noite.
10. Também não encontrei o paisagista Fernando Yamasaki (Tel. 11 4742-9945, São Paulo, SP) no dia em que fui à Fiaflora, mas adorei este cantinho de relaxamento (acima). Com painéis e bancos de ripas de madeira e caixas de tábuas de madeira, o Fernando conseguiu esquentar a área. As plantas tiveram o mesmo papel, mas fizeram mais: fecharam a área.
Espero que curtam estas ideias. Agora me digam: de qual mais gostam?
Morangos de forração
Esta é uma daquelas sugestões incríveis. Quem me mandou esta foto, há algum tempo, foi a Simone Quintas (que dispensa apresentações). Ela acaba de voltar de férias e promete várias novidades no seu blog, o Lá em Casa.
Não há segredo no cultivo desta infrutescência. Assim como as
frutíferas, o morango pode ser adubado com NPK 4 14 8 para acerelar o
desenvolvimento das infrutescências. Quando acabam os moranguinhos, o
melhor é agir como com as forrações de flores, troque tudo. Se você não
tem muito tempo para se dedicar a este tipo de tarefa, prefira forrações
de folhagens ou pedriscos. Caso contrário, aproveite a sua safra e faça
uma deliciosa salada de fruta ou um morango com chantilly. Que tal?